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Mostrando postagens de janeiro, 2013

Trecho de cordel

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"O sabiá no sertão Quando canta me comove Passa três meses cantando E sem cantar passa nove Porque tem a obrigação De só cantar quando chove"                       Zé Bernadinho

Lilica

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Aaaah mentira.

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Um gesto diz mais do que mil palavras. Uma imagem diz mais do que mil palavras. Uma palavra não diz nada, uma palavra pode ser mentira, muito facilmente. Admiro quem tem o dom de dizer palavras, mesmo sabendo que a maior parte são mentiras. Costumo falar muitas verdades e não sou tão agradável quanto os mentirosos. Esses sim! Falar bonito, falar o que as pessoas querem ouvir, é mentir.

portuguesando

Quero títulos para os textos. Algo além das reticências... menos vírgulas, menos pontos finais, menos interrogações, mais exclamações, mais verbos e mais adjetivos. Menos abreviações. Mais cifrões.

cri cri cri

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A resposta que dou, a resposta que recebo.

Cagando e andando

Não sei ser, não sei ceder não sei seguir Não gosto de regras, de telefonemas, de manter as aparências. Sou o que sou, não o que projeto. Não me importa o que pensam sobre mim. Não me importa o que aparento ser. Me incomoda a contradição. Me incomoda não dizer o que penso. Me incomoda não conseguir transparecer o que sinto. Não faço questão de me explicar. Não faço questão de me adaptar. Não faço questão de seguir. Mudo e posso mudar, mas prefiro evoluir Me incomoda que me julguem pelo que fiz, pode ser que não faria o mesmo. Não ligo se você não faria, eu faço. Não ligo se você tem vergonha, eu não tenho. Não ligo pra suas regras, eu não sigo. Não ligo pra sua moral, é duvidosa. Não ligo se você liga, eu não ligo. Prefiro viver e assumir, Viver a verdade do que me enganar. Digo, "disdigo", contradigo. Penso, reflito, amadureço.  
Filosofia de Bar, Filosofia de Barata, Filosofia Barata!

Num instante, na estante...

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Num instante, na estante. o pó, as traças, as folhas amareladas. os livros nunca lidos, os livros lidos e relidos os livros novos, as coleções de livros, os livros marcados, os livros riscados, comentados, rasgados, os livros pintados, livros sem capa, livros livres, livros nostalgicos. lidos ou não lidos os livros

Deixá pra lá.

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Há quem se alimente de migalhas, há quem se satisfaça com o copo meio vazio, há quem goste de meios sorrisos, de meias palavras há quem não prefira nem frio nem calor, praia ou campo ou cidade. há quem não faça questão de orgamos, há quem não faça questão de si, há quem se deixe humilhar há quem não lute pelo que quer há quem evite a fadiga há quem tanto faz, mas não faz tanto  há quem deixa estar, mas deixa estar sempre há quem não se irrite, quem não se indgne entre o frio e o quente, prefira o morno. há quem tanto faz entre o sal e o açúcar, acaba sem tempero há quem não viva pra si, e nem pra ninguém há quem apenas mora no mundo. há quem que por não ser diferente, não faz diferença acaba sendo indiferente, ou acaba só sendo, sem querer ser e sem saber o que é.  

No bolso...

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Aquele dinheiro que você nem lembrava, Clips, caneta, bilhete de cinema, chave, celular. Um furo, algo perdido. Esquento as mãos geladas. Um bilhete desbotado, o papel quase desintegrado, pedacinhos dele jazem no bolso e é tão difícil de limpar. E, no que sobrou do bilhete, entre tantos borrões, uma palavra pode ser lida com nitidez. É justamente a palavra que me faltava, Começo a acreitar no destino, na sorte, na coincidência não, porque não é romântico. Não lembro o assunto e nem quem escreveu o bilhete. Talvez a palavra não fizesse o mesmo sentido no contexto original, talvez eu nem o tenha lido no momento em que recebi. Mas ele apareceu na hora em que deveria ser lido. não resistiu,  rasgou. Acho que não faria sentido em outro momento mesmo.

Ventrílogo.

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Ventrílogo que sonha o que não pode, se satisfaz apenas com o que não tem. Possui algumas marionetes, manipulação passou a ser a única distração. Quando a vida não vale à pena, sonha ser aquele cara do seriado da TV, tudo o que fez na vida real foi se afundar mais ainda, nunca soube fazer escolhas, pisa em cabeças para conseguir o que quer. Percebeu que sua única vocação era manipular aqueles bonequinhos.. é divertido e curioso como eles obedecem-no. Queria mais, sempre mais. Algo que não possuia, algo que os bonecos não podiam dar, felicidade.  Mas, por onde começar? Não sabia. Passou a achar que ela talvez não existisse e debochava e invejava quem se dizia feliz. Falava: "se eu não sinto, isso não existe", repetia para si mesmo tantas vezes quantas forem possíveis até que acreditasse, a felicidade dos outros o deixava louco de raiva. Alegria. é manipular aqueles bonecos e rir de quem é feliz. Porém, se irritava muito quando era ignorado, gostava mesmo de ser o centro